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domingo, 18 de setembro de 2011

Enfim 30 ...


É… 30 anos. São 3 décadas. 10 + 10 + 10. Quase 11 000 dias!

E parece que eu tinha 8 há pouquíssimo tempo. Lembro dos meus 18 como se fossem há menos de 2 anos. Como assim? Fiz 25 ontem mesmo!!

Chegou! Uma mulher de meia idade, como dizem. Balzaquiano. Hora em que começam as famosas crises…

Não. Comigo, nenhuma crise. Até porque, se falo que tenho 22 anos, todos acreditam. Se falar que tenho 30, muitos duvidarão. Bom? Ruim? Não sei mesmo.

Vivi 30 anos. Geração 80. Infância muito legal nos anos 80. E a adolescência nos anos 90? Novas descobertas, novas paixões! o rock, o sexo e a cerveja. e o Malibu, é claro! Pude ver e presenciar uma passagem de século! E de milênio! Depois a vida adulta. (ou uma adolescência que se prolongou mais do que devia). Outras descobertas, outras paixões! A Física, a Astronomia, o carro, as viagens… Responsabilidade. Isso eu sempre tive, modéstia a parte. Com ela, vieram trabalho, , doença… Não!

Minha vida, até aqui, nunca foi muito agitada. Às vezes, penso que foi muito monótona. Devia ter me divertido mais. Queria ter me divertido mais. Ou como diz a música dos Titãs: “Devia ter amado mais, Ter chorado mais, Ter visto o sol nascer… Devia ter arriscado mais, E até errado mais, Ter feito o que eu queria fazer…”. Teria sido culpa minha? Do meu pai? De Deus? Das circunstâncias?

Enfim, só agora a gente percebe o quanto a vida é curta. E passa rápido. E como é bom viver. Digo isso, porque, até pouco tempo atrás, pensava exatamente o contrário. Queria por fim a minha vida. Pensava: continuar vivendo pra que? Vamos encurtar isso de uma vez!

Graças a Deus, aquilo passou. Não. Não me converti a nenhuma religião! Sou o mesmo de sempre. Mas a febre passou. Todos passam por dificuldades. Ainda mais em 30 anos de vida. Saber superá-las não é fácil. Mas é possível. Hoje, penso que vivi o que vivi porque era pra viver assim. E foi uma vida ótima. Com altos e baixos. Quando digo que quero mais 20 anos, é por que quero a partir de agora, viver o que não vivi, e o que já vivi novamente!! Preciso de tempo. Mas não me preocuparei com ele. Quero viver e viver.

Poucas vezes, disse que sou um cara feliz. Porque realmente não era. Eu podia estar feliz, mas não era. Agora, tenho certeza que sou um cara feliz. Posso até não estar, mas sou e tentarei ser sempre!

O que escrevi aqui, pode estar bonito, confuso, melancólico, otimista, clichê, poético, dramático, sei lá… Mas saiu de uma vez, e do jeito que queria expressar, pra eternizar este momento histórico, enfim, só se faz 30 anos uma vez na vida. E quero que todos saibam…

Sou D@NYL@, tenho 30 e quero viver… MAIS.

Háaaa!! Muito disso eu aprendi com o Ferris Bueller, um ídolo cult que, certa vez, disse: “A vida passa muito depressa. Se não paramos para curti-la de vez em quando, ela passa e você nem vê!”

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Deixe a raiva secar ...


Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.
Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.
Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
"Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.
Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
"Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.
Você lembra o que a vovó falou?
Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro..
Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha..
Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.
Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
"Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei.
Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você.
Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa."
"Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou."
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
Nunca tome qualquer atitude com raiva.
A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.
Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta.
Diante de uma situação difícil. Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar.

TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA...


Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas são as coisas que aprendi:
1. Compartilhe tudo;
2. Jogue dentro das regras;
3. Não bata nos outros;
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;
5. Arrume sua bagunça;
6. Não pegue as coisas dos outros;
7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
9. Dê descarga; (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11. Respeite o limite dos outros;
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros;
15. Dê a mão e fique junto;
16. Repare nas maravilhas da vida;
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.


"O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Eu me perdi de mim...


Eu me perdi de mim...
me perdi tantas vezes
na ânsia de tentar me encontrar
me perdi em meio a meus olhares
de crítica sem fim, me perdi tentando acertar
me perdi...

labirintos dificeis de transpor
sonhos desfeitos por amor
e hoje aqui sozinha
em meio a esse emaranhado de emoções
não sei se vou ou se fico
nem sei se é meu esse coração

olho em volta e não me encontro
em nada que vejo aqui nem no espelho
em que olho, vejo alguém estranho a mim
fico me perguntando onde estou
as vezes nem eu me encontro dentro de mim
quero renascer em algum lugar

começar do zero e me encontrar
deixar pra trás o que perdi
pois o que ganhei nem eu mesmo sei
deixar no zero a zero e sair
partir daqui pra algum lugar
para poder recomeçar.