Se ainda eu chorar, que sejam lágrimas de contentamento. Se houver dúvidas, que sejam substituídas por pelo menos uma certeza. Se tiver alegria, que seja concreta. Se por teimosia, aparecerem mágoas, que sejam substituídas por experiências Se por deslize eu me perder em atalhos, que eu encontre a trilha para voltar. Se as fantasias me fizerem perder a realidade, que me clareie a visão. Se o feixe me for pesado nos ombros, que eu encontre bancos para descansar. Se as metas forem absurdas, que a coragem seja maior. Se a fé for pequena, que a montanha para transportar seja menor ainda Se o trabalho for árduo, que a força da mente e do corpo supere Se eu encontrar gigantes, que eu não me intimide Se me faltar fôlego, que venham sopros extras Se me faltar à ternura, que não me falte a sensibilidade Se eu me desiludir, que não me falte sonhos Se a estrada for longa, que o sapato seja macio Se vier a chuva, que eu encontre abrigo Se o sol for muito quente, que eu encontre sombras Se eu não suportar, que eu tenha uma mão pra me ajudar Se houver pedras, que sejam pequenas para eu poder retirar Se aparecer saudades, que eu possa matar Se eu ficar confusa, que me venha o esclarecimento Se eu falar, que seja o suficiente Se eu sentir solidão, que a música me faça companhia Se eu não tiver aprendido, que eu tenha uma segunda oportunidade E se tudo isso for muito difícil, que eu pelo menos continue acreditando no amor.
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